Violentamos a nós mesmos para nos moldarmos, para fazermos a ascese em nosso comportamento e nossa vida. Sabe por quê? Porque entre os nascidos de uma mulher não houve ninguém que fosse maior que João Batista. Por que João Batista era maior? Não só porque ele foi o predecessor do Messias, mas é que João Batista foi pequeno, e quanto mais o engrandeciam, mais ele dizia: “Convém que Jesus cresça e eu diminua” (João 3,30).
Falta caridade com os irmãos, orgulho tem demais, o que foi que eu vivi até agora, a palavra, os retiros, os encontros, as reuniões, e momentos de faternidade, nada me serviu?
Queres o muito mas nada dar de proveito, queres que os teus irmãos faça, mas e eu o que tenho feito e tenho coragem de fazer? Cadê a violencia meus irmãos?
Em ficar nas adorações o maior tempo no cerco, de correr ao encontro como dizemos a cada instante, e o Amado ali na nossa frente, inventaremos desculpas, teremos coragem de olhar nos seus olhos, seremos reconhecidos como filhos, ou nada?
Acorda meu povo, o inimigo ronda as mulharas, se encontra um brecha, seja: Nos presentes exagerados, ou nas desculpas esfarrapadas, essas tem nos ferido o corpo e manchado a alma, fique sem comer um dia, visite seu irmão que o orgulho não deixa, quebra a condição que traz no peito, como placa escrita: "Se queres a minha atenção, não teras!" Cadê a ovelha que se perde neste tempo de orgulho, ela vai morrer, ou ser devorada pelo inimigo, e fazemos só alimentar o orgulho, até quando?
Meus olhos estão em lagrimas filho meu, vejo o orgulho acima de tudo, como murro tens diante de ti, mas tenho dado a ti o meu desejo, faze-o agora, pois estou aqui diante de ti, e meu coração derrama misericordia para que possas vencer o inimigo e fazeres o que te peço!