sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Dez conselhos de Bento XVI aos jovens.

- Conversar com Deus

"Algum de vós poderia, talvez, identificar-se com a descrição que Edith Stein fez da sua própria adolescência, ela, que viveu depois no Carmelo de Colônia: 'Tinha perdido, consciente e deliberadamente, o costume de rezar'. Durante estes dias podereis recuperar a experiência vibrante da oração como diálogo com Deus, porque sabemos que nos ama e, a quem, por sua vez, queremos amar".

Contar-lhe as penas e alegrias

"Abri o vosso coração a Deus. Deixe-vos surpreender por Cristo. Dai-lhe o 'direito de vos falar' durante estes dias. Abri as portas da vossa liberdade ao seu amor misericordioso. Apresentai as vossas alegrias e as vossas penas a Cristo, deixando que ele ilumine, com a Sua luz, a vossa mente e toque com a sua graça o vosso coração".

Não desconfiar de Cristo

"Queridos jovens, a felicidade que buscais, a felicidade que tendes o direito de saborear tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, oculto na Eucaristia. Só ele dá plenitude de vida à humanidade. Dizei, com Maria, o vosso 'sim' ao Deus que quer entregar-se a vós. Repito-vos, hoje, o que disse no princípio de meu pontificado: 'Quem deixa entrar Cristo na sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta'. Estai plenamente convencidos: Cristo não tira nada do que há de formoso e grande em vós, mas leva tudo à perfeição para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo".

Estar alegres: querer ser santos

"Para além das vocações de consagração especial, está a vocação própria de todo o batizado: também é esta uma vocação que aponta para um 'alto grau' da vida cristã ordinária, expressa na santidade. Quando encontramos Jesus e acolhemos o seu Evangelho, a vida muda e somos impelidos a comunicar aos outros a experiência própria. A Igreja necessita de santos. Todos estamos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade. Convido-vos a que vos esforceis nestes dias por servir sem reservas a Cristo, custe o que custar. O encontro com Jesus Cristo vos permitirá apreciar interiormente a alegria da sua presença viva e vivificante, para testemunhá-la depois no vosso ambiente".

Deus: tema de conversa com os amigos

"São tantos os nossos companheiros que ainda não conhecem o amor de Deus, ou procuram encher o coração com sucedâneos insignificantes. Portanto, é urgente ser testemunhos do amor que se contempla em Cristo. Queridos jovens, a Igreja necessita de autênticos testemunhos para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros".

Ir à Missa no Domingo

“Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e ajudai também os outros a descobri-la. Certamente, para que dela emane a alegria que necessitamos, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais profundamente, devemos aprender a amá-la. Comprometamo-nos com isso, vale a pena! Descubramos a íntima riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não somos os que fazemos uma festa para nós, mas, pelo contrário, é o próprio Deus vivo que prepara uma festa para nós. Com o amor à Eucaristia, redescobrireis, também, o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre que a nossa vida comece novamente.”

Demonstrar que Deus não é triste

“Quem descobriu Cristo deve levar os outros para Ele. Uma grande alegria não se pode guardar para si mesmo. É necessário transmiti-la. Em numerosas partes do mundo existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que tudo anda igualmente sem Ele. Mas, ao mesmo tempo, existe também um sentimento de frustração, de insatisfação de tudo e de todos. Dá vontade de exclamar: Não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente não.”

Conhecer a fé

“Ajudai os homens a descobrir a verdadeira estrela que nos indica o caminho: Jesus Cristo. Tratemos, nós mesmos, de conhecê-lo cada vez melhor para poder conduzir também os outros, de modo convincente, a Ele. Por isso é tão importante o amor à Sagrada Escritura e, em conseqüência, conhecer a fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura.”

Ajudar: ser útil

“Se pensarmos e vivermos inseridos na comunhão com Cristo, os nossos olhos se abrem. Não nos conformaremos mais em viver preocupados somente conosco mesmo, mas veremos como e onde somos necessários. Vivendo e atuando assim dar-nos-emos conta rapidamente que é muito mais belo ser úteis e estar à disposição dos outros do que preocupar-nos somente com as comodidades que nos são oferecidas. Eu sei que vós, como jovens, aspirais a coisas grandes, que quereis comprometer-vos com um mundo melhor. Demonstrai-o aos homens, demonstrai-o ao mundo, que espera exatamente este testemunho dos discípulos de Jesus Cristo. Um mundo que, sobretudo mediante o vosso amor, poderá descobrir a estrela que seguimos como crentes.”

Ler a Bíblia

"O segredo para ter um 'coração que entenda' é edificar um coração capaz de escutar. Isto é possível meditando sem cessar a palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, mediante o esforço de conhecê-la sempre melhor. Queridos jovens, exorto-vos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la à mão, para que seja para vós como uma bússola que indica o caminho a seguir. Lendo-a, aprendereis a conhecer Cristo. São Jerônimo observa a este respeito: 'O desconhecimento das Escrituras é o desconhecimento de Cristo'"

Em resumo:

“Construir a vida sobre Cristo, acolhendo com alegria a palavra e pondo em prática a doutrina: eis aqui, jovens do terceiro milênio, o que deve ser o vosso programa! É urgente que surja uma nova geração de apóstolos enraizados na palavra de Cristo, capazes de responder aos desafios do nosso tempo e dispostos a difundir o Evangelho por toda a parte. Isto é o que o Senhor vos pede, a isto vos convida a Igreja, isto é o que o mundo - ainda que não saiba - espera de vós! E se Jesus vos chama, não tenhais medo de responder-lhe com generosidade, especialmente quando vos propõe seguí-lo na vida consagrada ou na vida sacerdotal. Não tenhais medo; confiai n'Ele e não ficareis decepcionados.”

Fonte: www.comunidadebeatitudes.com

Fazer bem todas as coisas


Como sabemos, todo o nosso dia se resume no cumprimento de dezenas e dezenas de pequenas obrigações. Pois bem, como temos realizado essas obrigações: com que capricho, com que esmero?
O que Deus deseja da nossa parte sabendo que Ele nos vê o tempo todo? Que as façamos da melhor forma possível e cada vez com mais esmero.

Este foi o exemplo que Jesus nos deu naqueles anos que passou trabalhando na carpintaria junto com São José. S. Pedro, numa ocasião, resumiu a vida de Cristo dizendo que “fez tudo bem feito” (Mc 7, 37). De fato, não podemos imaginar que Jesus fizesse cadeiras mal acabadas, mesas bambas, prateleiras mal lixadas, que atendesse os clientes tratando-os de qualquer jeito, que deixasse suja a carpintaria, que chegasse atrasado para trabalhar, etc, etc.
Nosso Senhor numa ocasião nos alertou sobre o modo como deveríamos nos comportar aqui na terra: “sede perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito”. Ou seja, Deus espera que façamos tudo com perfeição.
Muitas pessoas pensam que a religião se pratica rezando e indo à igreja aos domingos. De fato, esta é uma componente da fé porque esta é uma componente da nossa vida: as palavras. Mas nossa vida é composta também pelo imenso campo das ações ou deveres. Portanto, a fé também se pratica no cumprimento dos deveres e o que Deus nos pedirá neles é que os façamos com a máxima perfeição de que somos capazes. E é este empenho que dará testemunho da autenticidade da nossa reza.
Neste sentido e lembrando que os nossos deveres envolvem vários âmbitos da nossa vida (familiar, profissional, de amizade, espirituais, etc.), seria bom fazermos algumas perguntas:
- tenho feito bem todos os deveres de cada dia: familiar, profissional, espiritual, de amizade, etc.?
- tanto os chatos quanto os menos chatos?
- tanto os difíceis quanto os menos difíceis?
- no campo da caridade: tenho me esmerado cada dia mais?
- procuro realizar o meu trabalho com uma perfeição cada dia maior? Acabando bem todas as tarefas, fazendo com ordem e planejamento, aumentando cada dia a capacidade de trabalho?
- procuro ser um pai, uma mãe, um irmão cada dia melhor?
- procuro cuidar da casa cada dia com mais esmero?
- um estudante: procuro assistir cada dia melhor as aulas? Procuro melhorar o rendimento do estudo cada dia mais?
- no campo espiritual: tenho rezado cada dia melhor? Com mais atenção, com mais devoção?
Ser cristão, imitar Cristo, é ter Cristo como modelo e esmerar-se diariamente para que nossas obras se pareçam mais com as dEle. Isto é ser cristão e não passar horas rezando e depois fazer tudo mal feito: ser um mau estudante, um pai relapso, uma mãe desorganizada, um profissional de segunda categoria, etc, etc.
Ser cristão é gostar da palavra perfeição, capricho, esmero. Todas estas palavras nos falam de ações que são dignas de serem oferecidas a Deus. Assim devem ser nossas obras: uma obra-prima, uma tarefa de primeira categoria.
Ser cristão é ter o desejo de agradar a Deus que nos leva, sem paranoias e perfeccionismos vaidosos, mas seguindo a lógica saudável do amor, a nunca nos contentar com o nível de perfeição que já atingimos. Como dizia um santo, o amor nos leva sempre a “exceder-nos”!
Que bom seria se também recebêssemos o elogio de Cristo ao contemplarem as nossas ações: este homem, esta mulher, faz tudo bem feito!


Pe. Paulo M. Ramalho 
Sacerdote ordenado em 1993. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP; doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce

13 Idéias Geniais para se libertar da TV


A Familia Internacional

Como se sabe, a televisão tem destruído muitos lares em virtude da falta de diálogo que passa a existir entre os membros da família. Ao longo destes 50 anos, tornou-se verdadeiro vício de forma que, atualmente, não é difícil encontrarmos em toda casa um aparelho de TV para cada membro da família, para que não haja a "concorrência interna" pelos programas que passam no mesmo horário. A família torna´se, assim, prisioneira da televisão.

Com o objetivo de despertar o hoje incomum diálogo familiar, a criatividade e o compartilhamento do afeto entre os membros da família, transcrevemos abaixo 13 idéias para se libertar da TV sugeridas pela organização argentina"TV La Familia Internacional´. Como advertem os seus diretores,"não se trata, de maneira alguma, de um boicote´, mas cortar a dependência da TV para promover uma vida mais sã, motivar o diálogo e dedicar mais tempo para brincar com as crianças, para pensar, para passear e compartilhar o tempo em conjunto com os demais membros. A idéia é apenas experimentar! Por que não tentar? Por que não tentar se dedicar mais à sua própria família?

1.  Remova a sua TV para um lugar menos importante na casa. Isto ajudará muito no seu processo de libertação.
2.  Esconda o controle remoto.
3. Não permita a existência de uma TV no quarto de seus filhos, pois ela os distancia da vida familiar e do contato com os demais membros, não os deixa dormir bem e também torna difícil controlar a programação imprópria para menores. Se você remover a TV do quarto de seus filhos, compense´os com algo que gostem e que lhes faça bem.

4. Não assista a TV durante as refeições pois é um ótimo momento para se cultivar o diálogo familiar.

5. Determine claros limites para se assistir aos programas da TV, por exemplo, meia hora, uma hora... Estabeleça as normas de forma positiva, isto é, não diga:"você não vai ver televisão!´, mas"você pode ver tanto tempo por dia´ ou"vamos fazer tal coisa´.

6. Não use a TV como babá. Faça com que seus filhos participem das tarefas domésticas, para que se sintam úteis. Dê´lhes a oportunidade de sentir que podem ajudá-lo bastante.

7. Fixe alguns dias da semana como dias sem TV e realize noites de entretenimento familiar.

8. Não faça da TV instrumento de recompensa ou castigo pois isto aumenta ainda mais o seu poder de influência.

9.Escute o rádio ou a sua música favorita ao invés de deixar a TV ligada em um outro cômodo da casa, usando-a como"som ambiente´.

10. Não pague para assistir TV; ao invés, utilize essa verba para comprar jogos ou livros.
Não se assuste se o seu filho lhe disser:"não tenho o que fazer!´. Isto irá despertar´lhe a criatividade.

11. Não permita que a TV supere o mais importante: o diálogo familiar, a criatividade, a leitura e a diversão.

12. Pense sempre na possibilidade de assistir cada vez menos TV. Quando você conseguir se libertar, ficará espantado com quanto tempo perdeu para se dedicar à família, à criatividade, ao amor e às outras formas de entretenimento. Contudo, após a libertação, passará você a controlar o botão de liga/desliga da TV... E o mais importante: à hora que você bem quiser!

TV La Familia Internacional

Presidência: Buenos Aires (Argentina)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Você já mentiu hoje? Seja honesto!


Seja honesto!


Que mal faz uma mentira? “Foi por uma boa causa”; “Eu não tinha outra escolha”; “Foi para proteger a pessoa”; “Teria sido muito pior se tivesse contado a verdade”.
Quantas desculpas são apresentadas para sustentar as pequenas mentiras do dia a dia! Diante de tantas desculpas, talvez até nos convençamos de que, afinal, mentir não é algo tão grave assim. Não existem aqueles que “mentem que nem sentem”? Esse é o resultado de nos acostumarmos de tal forma com as mentiras, com esse pecado de estimação. Mas, se acreditamos que “...Jesus é o caminho, a VERDADE e a vida”, o que nos impede de agir conforme aquilo que dizemos acreditar?

Você já mentiu hoje? Seja honesto. Já passou alguma informação distorcida, exagerada ou enganosa pela internet ou no meio em que convive? Já assinou o ponto fora de hora? Quantas desculpas você já deu de atrasos, pequenas infrações? E quando a mentira tem a finalidade de evitar que alguém se decepcione ou fique magoado contigo?
Mas como a mentira entra em nossas vidas? Como aprendemos a mentir?
Algumas questões são úteis para você deixar definitivamente a mentira de lado. Na sua família existe o hábito de justificar as coisas com pequenas mentiras? Quando alguém telefona para sua mãe e ela não quer atender, como você respondia a quem ligou? O que te orientavam falar? Pois é, são essas pequenas mentiras, aprendidas muitas vezes até mesmo em família, na orientação dos pais para os filhos, ou em seu modelo que formam a base do hábito de mentir. Um hábito que os próprios pais estabelecem, mesmo não querendo.

Talvez seja possível perceber, com um pouco de honestidade ao avaliar as situações em que mentimos, que muitas vezes isso acontece por não sabermos como fazer o certo. Mas será que essa é uma desculpa para não nos empenharmos em melhorar? E se nos propusermos a melhorar, o caminho é um só: aprender a falar sempre a verdade, por mais difícil que seja. Ouvi, certa vez, uma senhora dizer que “A verdade, quando dita com ternura, nunca prejudica a ninguém”.
A mentira serve para encobrir os fracassos. Fracasso que experimentamos quando erramos, quando optamos pelo “mal”, quando justificamos nossas incoerências, quando não conseguimos fazer o bem que gostaríamos (Cf. Rm 7, 19), quando não conseguimos expressar de forma clara, objetiva e direta o que sentimos, o que pensamos, o que esperamos, o que gostaríamos. Quantas vezes fugimos de situações constrangedoras dizendo estar ocupados, cansados ou doentes? Quantas vezes foi necessário recorrer às mentiras para esconder nossa dificuldade em dizer “não”?

Ser sincero parece ser mais difícil, nos expõe mais. Se você conhece a alegria de uma relação transparente com certeza iria optar por assumir suas fraquezas e dificuldades. Mentiras “brancas” ou “pretas”, “leves” ou “pesadas”. Não importa. Se você quer buscar a vida, é preciso buscar a verdade. Essa é a busca que nos abre as portas para descobrirmos o que há de melhor em nós, e que muitas vezes desconhecemos: os dons que nos foram agraciados para, com eles, lidarmos com todas as dificuldades (ternura, paciência, brandura, etc.). Não podemos mais ser coniventes com a mentira.
O principal problema para o mentiroso é a recusa em reconhecer-se um mentiroso. Assim, talvez seja o momento de rever as perguntas iniciais. Identificar as mentiras na sua vida, identificar as mentiras que você vive. As mentiras que você conta para si mesmo. Pensar nas causas, mas principalmente, assumir a sua responsabilidade por uma conversão, por uma mudança.
Observe-se. Identifique as mentiras. Analise o motivo, a dificuldade em se comprometer com a verdade naquela situação. Proponha-se então a enfrentar essa dificuldade.
A alegria consiste em viver reconciliado com sua realidade, sem fugas, sem esquivas, sem desculpas, portanto, sem mentiras. Ser livre consiste em assumir as consequências dos nossos atos.

Por pior que seja a realidade, as verdadeiras ervas daninhas são aquelas que você cultiva no seu coração, quando foge de viver o que sua realidade te oferece.
E só para finalizar: aquela história de “no dia que ele mudar, eu mudo” muitas vezes é um tipo de mentira também. Portanto, não olhe para o outro, mas para aquilo que hoje, em você precisa encontrar a verdade.

Seja honesto!

Cláudia May Philippi, Psicóloga Clínica


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por
Web Fórum Shalom

... e a semente caiu em terra boa...

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