* 42 milhões de abortos provocados no mundo por ano.Quem chorou por eles?

Os meios de comunicação estão alvoroçados com os números da humanidade. Em algum momento durante a parte final deste ano ou começo do próximo ano — a data exata está ainda um pouco vaga —haverá, pela primeira vez na história, 7 bilhões de pessoas vivas no planeta ao mesmo tempo.
Especialistas já estão, com o maior estardalhaço, escrevendo sobre esse assunto em todas as partes. A revista National Geographic está aproveitando o ano inteiro para denunciar esse aumento nos números, provocando uma reação em cadeia de inúmeros artigos, vídeos dissimulados e fotos arranjadas avisando acerca dos desastres da “explosão populacional” que supostamente nos aguardam.
Outras organizações estão agindo na base do puro pânico também. Participantes de uma mesa-redonda na Associação Americana para o Avanço da Ciência, abandonando a objetividade científica em favor de uma ciência fajuta, reclamaram do crescimento exponencial da população e seus efeitos no meio-ambiente. Horas depois dessa reunião, a internet estava pegando fogo com manchetes assustadoras.
O Yahoo News nos avisou que o “Planeta poderá ficar ‘irreconhecível’ em 2050”.
O jornal iraniano Teheran Times gritou “Será que a humanidade conseguirá sobreviver com uma população de mais de 10 bilhões de pessoas?” (Que o Irã, graças a uma campanha nacional de esterilização organizada pelos aiatolás, esteja hoje tendo muito poucos filhos para manter a atual população parece ter escapado à atenção do jornal.)
No Instituto de Pesquisa de População, temos uma reação diferente para o bebê que marcará a passagem para sete bilhões de pessoas. Embora a população mundial tenha dobrado e então dobrado de novo no século passado, mais pessoas significam mais prosperidade. Os seres humanos estão atualmente mais ricos, mais saudáveis e mais instruídos do que nunca. A percentagem de pessoas aprisionadas na pobreza continua a diminuir.
Aliás, o que nos preocupa não é um futuro com excesso de filhos, mas com escassez. Os índices de natalidade em todos os continentes estão caindo. O fato é que os números nunca mais ficarão o dobro de novo, e é muito improvável que cheguemos mesmo a passar os 8 bilhões.
Se não fosse pelo aborto legalizado, é claro, já estaríamos em 8 bilhões. Pior do que alguma tribo primitiva, nós que nos consideramos modernos criamos o hábito de matar nossos filhos, e estamos fazendo essa matança num índice alarmante. De acordo com o relatório mais recente do Instituto Alan Guttmacher, há 42 milhões de abortos provocados no mundo inteiro a cada ano.O relatório de 2011 desse instituto que está ligado à Federação de Planejamento Familiar também declara que o número de abortos foi ainda mais elevado no passado recente: “O número de abortos provocados diminuiu no mundo inteiro entre 1995 e 2003, dos aproximadamente 46 milhões para aproximadamente 42 milhões.
Cerca de uma de cada cinco gravidezes no mundo inteiro acaba em aborto provocado”.Nós realmente não sabemos quanta credibilidade dar a esses números. Afinal, o Instituto Guttmacher não tem nenhum meio de obter estatísticas exatas de muitos países com elevados índices de aborto. Só o governo chinês provavelmente realiza de 10 a 14 milhões de abortos por ano em suas mulheres. O total global real pode ser mais elevado do que 42 milhões.Mas vamos presumir que o Instituto Guttmacher esteja correto em termos gerais e fazer alguns cálculos simples. Com 40 milhões de abortos por ano, levaria apenas 25 anos para eliminar 1 bilhão de bebês.Considerando que o negócio do aborto realmente decolou por volta de 1960, provavelmente eliminamos quase o dobro desse número, ou dois bilhões de seres humanos em gestação.Pense nisso.
À medida que a raça humana celebra sua marca de 7 bilhões de membros neste outono, precisamos fazer uma pausa para nos lembrar do um ou dois bilhões que caíram — e ainda estão caindo — vítimas das facas cirúrgicas dos médicos aborteiros.Que eles descansem em paz.
boa obs,irá clarear duvidas de pessoas...
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