terça-feira, 10 de maio de 2011

A Igreja é viva e é jovem,é Santa !!!!!

iae galera, Igreja Católica



Se alguns pensam que a Igreja está velha e não tem jovem, este alguém deve estar em outro mundo!

Se qualquer um acha que a Igreja não sabe ouvir o jovem este qualquer um deve estar surdo!

Se todos pensam que a Igreja parou no tempo, este “todos” deve ainda estar na caverna de Platão!


"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve." Mt, 6, 26



“A Igreja é viva, a Igreja é jovem”. Bento XVI na sua primeira missa como papa, diante de uma multidão com mais de quinhentas mil pessoas, ressoava com sua voz já idosa fortemente estas palavras. E por que uma instituição de dois mil anos, com sua liturgia milenar, dogmas antigos e que traz consigo uma grandiosa Tradição é jovem? Por que o Santo Padre se antecipou a proferir palavras como estas, que aparentemente são incompreensíveis diante de uma realidade que parece mostrar o oposto? Simplesmente por que Cristo é vivo, Cristo é jovem. A liturgia que celebramos no altar é a liturgia do amor. A liturgia que a Igreja vive é a liturgia das nossas vidas, que cria perdão, amor, paz e vida. Quando olhamos para Igreja e caminhamos com ela, nos dirigimos para Aquele a qual ela olha, Cristo Jesus. O olhar que a Igreja nos propõe quebra todas as barreiras temporais. Quando vemos com a Igreja, não só nos voltamos para o passado, para aquela Verdade Revelada que chega aos nossos ouvidos (Rm 10, 17) entrando na comunhão milenar dos santos, mas também olhamos para o futuro, o cume de nossas vidas, para o Cristo que nos espera de braços abertos. Ele espera por nós, como nossas alegrias e misérias e quando nos acolher, enxugará nossas lágrimas, na sua Vida que não terá fim.
Ora, mas o que é a Igreja se não a antecipação desta escatologia? O que é a Igreja se não este rasgar dos tempos, nos apresentando este Cristo vivo e ressuscitado, e que hoje, agora procura por nós? Ela não fala de coisas velhas, mas da Verdade que é sempre nova, do amor que tem o poder de enlaçar aquele céu que está no final de nossas vidas e trazer para o agora. Uma Igreja que rompe com o passado e com o futuro e nos coloca dentro do eterno. Santa Teresinha da qual celebramos memória ontem, dizia: “quero passar o céu fazendo o bem na Terra”. Sim, a Igreja é este e único céu na terra, um autêntico oásis no deserto, onde oferece a água viva dos sacramentos. Com sua sombra concede descanso para os peregrinos deste mundo, revigorando suas forças.
Quando nascemos, o padre lá estava naquela capelinha talvez humilde para derramar a água do batismo, que criaria vida nova. Quando ainda jovens, nos encontramos com este Jesus Vivo na Eucaristia e que logo manda seu Espírito Santo para revigorar nossa fé. Após, recebemos o chamado, que nos despertou para uma nova vida, seja ela matrimonial ou religiosa. E por fim, quantas vezes diante do peso de nossas limitações, fraquezas e sofrimentos, dobramos os joelhos naquele confessionário “nada atrativo”, para depositar ali o nosso velho, a fim de que surgisse o novo, nos resgatando novamente. Porém esta cura se distende para aquela física, da qual os santos óleos com sua suavidade nos toca. Ou ainda quantas vezes, aquela palavra ouvida na homilia do padre, o evangelho proclamado no domingo, a bíblia refletida em casa, fez nossos corações perdoar ou pedir perdão, amar e ser amado, criando em nós um olhar transfigurado, para a realidade muitas vezes desfiguradas de nossas vidas.
Eis que estou à porta e bato (Ap 3,19). De chamado a chamado, de sacramento a sacramento, Cristo nos atrai para si, para sua vida, A Nova Vida. Dizia John Henri Newman, cardeal beatificado há pouco tempo: “Ele continua a chamar-nos, de graça em graça, de santidade em santidade, tanto tempo quanto durar a nossa vida”.
Dirijo-me agora a você que está longe da Igreja. A Igreja é viva, a Igreja é jovem! Venha beber desta eterna fonte, que brota do próprio Senhor. Como diria um grande literato inglês Chesterton: “enquanto o mundo se torna mais velho, esta Igreja fica mais nova com o passar dos tempos”. Vamos todos com nossas vidas pesadas e deixemos os nossos fardos diante da Cruz, naqueles braços que abraçaram nossos sofrimentos, para que tivéssemos a paz (H. U. Balthasar). Você jovem, não perca sua juventude, mas a eternize nesta maravilhosa casa dos jovens. Num escrito de um monge medieval há estas palavras: “Quem não conhece a leveza, o sutil, a juventude, não conheceu o cristianismo”.
Sim, a Igreja é viva e a Igreja é jovem! Concluo esta reflexão com aquele que a começou, Bento XVI: “Quem faz entrar Cristo, nada perde, nada absolutamente nada daquilo que torna a vida livre, bela e grande” (Bento XVI). Vivamos nesta eterna juventude, nesta Igreja capaz de nos tornar livres, belos e grandes, pois ELA É VIVA, ELA É JOVEM.

Um comentário:

  1. Jovens eis aí a grande força,é muitoooooooooo bom ser um jovem de Deus!!!!!

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... e a semente caiu em terra boa...

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