Na
verdade, pela profissão dos conselhos, o consagrado não só faz de Cristo o
sentido da própria vida, mas preocupa-se por reproduzir em si mesmo, na medida
do possível, « aquela forma de vida que o Filho de Deus assumiu ao entrar no
mundo » (27). Abraçando a virgindade, ele
assume o amor virginal de Cristo e confessa-O ao mundo como Filho unigênito, um
só com o Pai (cf. Jo 10,30; 14,11); imitando a sua pobreza,
confessa-O como Filho que tudo recebe do Pai e no amor tudo Lhe devolve (cf. Jo
17,7.10); aderindo, com o sacrifício da própria liberdade, ao mistério da sua obediência
filial, confessa-O infinitamente amado e amante, como Aquele que Se compraz
somente na vontade do Pai (cf. Jo 4,34), ao qual está perfeitamente
unido e do qual depende em tudo. ( EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL VITA CONSECRATA- JOÃO PAULO II)
Quando olhamos atentamente, pra alguém, esperamos ver nele a imagem do Cristo, seu falar, seu cantar, seu jeito como age com os irmãos ali próximo, até mesmo o jeito como ora, por vermos surpreso quando encontramo-o perdido em suas orações e suplicas a Deus, será esse o filho ou a imagem de alguém que ainda não demos o nome certo? Há, clamor que vens a tona, que queres revelar? Será a imagem que buscamos? Ou nos deixará no vazio de quem enseia muito mais? Falta algo, talvez o silencio, o canto fúnebre cantado em vez do louvor, ou o trato com o doente, enfermo que nada pediu em troca, ou mesmo a oração deixada de lado por fazer penar seu corpo no desejo de O ver, que queres falar ou revelar? Que tenho contigo, minha hora pode ter chegado? És Tu, sim Tu És o Amado, ver tua face é saber que nada vale mais que isso!
Assuma mesmo se lhe foi dado, não dê ouvido se disserem que é muito angelical, será que não veio pra isso? veio sim, teu ser de consagrado é revelar não mais tua imagem mais tão somente a imagem de quem lhe chamou: CRISTO!